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“Somos
criaturas sem entusiasmo, brincando feito bobos e inconsequentes com bebida,
sexo e ambições quando o que se nos oferece é alegria infinita. Agimos como uma
criança sem noção, que prefere continuar fazendo bolinhos de lama num cortiço
porque não consegue imaginar o que significa a dádiva de um fim de semana na
praia. Muito facilmente, nós nos contentamos com pouco”. – C.S Lewis.
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Não
troquemos a glória e o privilégio de viver com Deus como seu filho amado por
paixões e sensações! Não há sabedoria ou virtude alguma nisso. Apelo da mesma
forma que Salomão em Eclesiastes apelou: volte para o Senhor enquanto se é
ainda joven, pois a idade chega e a força desaparece. Importem-se com o Senhor
enquanto ainda há motivo de alegria e não só de choro; enquanto ainda há chance
de reconstruir algo, e não apenas de ajuntar cacos de uma vida de más escolhas.
Enquanto houver lucidez e vigor, haverá chance de mudar e buscar. Vale lembrar
que o corpo e a mente não nos obedecerão para sempre. Atire-se na Rocha antes
que a Rocha caia sobre você, como diz o Ariovaldo. Entregue o seu coração para
Cristo antes que ele se torne pedregoso.
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Estou
escrevendo isso com um pesar no coração, ainda estamos de luto pelo trágico
falecimento da amada Janaína, irmã do Luca. Infelizmente perdi por acidentes alguns
conhecidos, amigos e familiares. Literalmente, tive a terrível experiência de
em um dia estar conversando com a pessoa e no outro estar sentado ao lado de
seu caixão. Para o morto, acabou, foi selado o seu destino, para os vivos, fica
esta lição: um dia também estaremos em um caixão. Tragédias como esta nos
chacoalham e dão uns tabefes. Quando escutamos que 30 mil morreram de fome na
África no ano passado não nos comovemos muito, afinal estavam tão longe. Mas
quando o amigo querido morre, todos choram. Não somos imortais, óbvio, mas
muitos vivem achando que são.
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Entregamo-nos
a vícios como se eles fossem amantes. Vivemos como se nossas escolhas nunca
fossem trazer consequências. A juventude é a flor da idade, é maravilhosa, mas
toda flor perde as pétalas e morre. É só uma questão de tempo.
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Faça o
seguinte um dia, vá ao cemitério, sente-se em um túmulo qualquer e dali não
saia até ter entendido que este será o seu último hotel. Você morrerá, tente
entender isso. Aquele que não aprender a morrer não sabe viver, e esta é a primeira
lição que o cristão aprende, disse o Caio. E diante da morte, muito pouco
importa. Na verdade, apenas uma coisa importa: Se eu conheço a Deus e se Ele me
conhece. Nada mais.
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Se os seus
vícios e as suas escolhas não te matarem, o tempo vai. E uma vida mal vivida
não vale o esforço. Por favor, não estou advogando suicídio, mas acho que estou
tentando dizer que uma vida mal vivida é um suicídio.
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Salomão - suposto
escritor de Eclesiastes - foi depressivo em suas observações. Ele diz que o
quanto você estudou e trabalhou mais tudo aquilo que conquistou um dia vai
virar nada, pó. Todo cuidado na alimentação e corpo para um dia morrer. Morre o
doente e morre o saudável. Salomão, que tinha de tudo e sabia de tudo para sua
época, possuidor de grandes riquezas, conhecedor de artes, esse mesmo homem
disse: no final, tudo é vaidade. Todos morrem e o muito saber e o muito ter é
enfado. A única coisa que vale é temer a Deus.
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Com isso quero
lembrar ao leitor que eu e você morreremos. E daí? A vida é minha e eu faço o que eu quero só é verdadeiro
até certo ponto. A vida é sua, verdade. E será por mais ou menos uns 70 anos
ainda. Mas e depois disso, de quem será? Para aonde suas escolhas terão o
levado? Não deixe os vícios serem os seus guias. Não valerá a pena. Quantas
tragédias ainda precisam acontecer para você entender? Saiba que a cada
tragédia nosso relacionamento com Deus muda, ou para melhor ou para pior. Ou
você se afasta de Deus em amargura e seu coração endurece e esfria, ou você se
agarra mais ainda no seu relacionamento com Ele e é transformado. Quantos mais
dos seus morrerem, para mais perto ou longe de Deus você andará.
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Agora que
me convenci – e talvez a você também – de que todos morrermos, vamos pensar o
que é prioridade. Malcolm Murgridge – um cara aí de quem curto pensamentos –
disse, “Se Deus está morto, alguém deve tomar o seu lugar. Quem será? A megalomania?
O erotismo? As ambições? ”. Ele está certo. Há um trono em nossa vida que nunca
fica desocupado. Mas se Deus não está nele, quem – ou o que – está? Certamente
vazio não ele não fica. No momento que destronamos Deus, elegemos carne como
senhor soberano e sob sua tirania vivemos.
“Se o acaso
é o pai de toda carne, então o desastre é o seu arco-íris, e quando você
escuta: Estado de emergência; Bomba destrói escola; violência...não é nada mais
do que o homem adorando o seu criador” - Steve Turner.
O poeta
estava certo, pois se o acaso é o pai de toda carne, então o desastre é a sua
manifestação criativa. Quando a carne reina soberana, a putrefação se torna sua
glória. Se no trono eterno se sentar o homem, então o seu reino terá um fim
desastroso. Quem se assenta no seu trono? Quem você adora?
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Não se engane,
você vai sempre adorar algo. Sempre! Entende-se muito mal a palavra adoração.
Adorar nunca foi chorar e elogiar Deus na segunda pessoa do singular. Muito
menos cantar. Adorar é imitar. Quem adora imita. A menina que tem cabelo,
roupa, trejeitos, atitudes e palavras iguais às da Lady Gaga adora Lady Gaga.
Quem adora Cristo, venera, ama e imita Cristo. Assim simples. O que dizem suas imitações?
De quem elas falam? A imagem de quem está sendo reproduzida em você? A quem
pertencem as palavras que saem da sua boca? Qual é o combustível dos seus pensamentos?
A quem você atribui suas paixões? Quem está assentado no trono da sua vida?
Qual é o objeto de sua adoração? Por favor, não se engane, você, adora. Há um
trono no seu coração. Há uma vontade soberana que reina a sua vida. Há vozes
que gritam de dentro de você, mas a qual delas você atende?
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Diga-me no
que pensas e te direi quem é o seu deus. Conta-me as paixões do seu coração e lhe
direi onde Ele está. Porque nós adoramos aquele (ou aquilo) que consome nossos
pensamentos todos os dias. A vida de cada um é um culto contínuo ao seu deus.
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(1) Nosso
corpo é o templo, (2) nossas escolhas são o sacrifício, (3) nossos pensamentos
são o louvor, e, finalmente, (4) a imagem que estas coisas produzem em nós é a
imagem do deus que adoramos.
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Há mais do
que sabedoria e mistério em jogo nesse papo de religião e espiritualidade. Não
estou debatendo para saber quem tem a religião mais coerente, muito menos para
saber quem tem a filosofia mais profunda. Estou tratando das palavras de Jesus
Cristo, e de acordo com Ele mesmo, estamos tratando da salvação da humanidade.
Veja bem, a questão nunca foi e se eu
estiver errado, mas sim e se eu
estiver certo. Liste as consequências de eu estar errado. Se Cristo não
ressuscitou e se Deus não existe, então o que? Nada. Se fui enganado pelas
palavras ousadas de Jesus, então pelo menos morrerei em paz, tendo mudado o
mundo ao meu redor, dado sentido às coisas e crendo que verei meus amados, e no
processo terei uma vida muito alegre, cheia de gozo, paz e convicção. Se fui de
fato enganado, então nada mais me resta a não ser uma morte tranquila e uma
esperança inabalável. Se a fé que Cristo nos ensinou não for verdadeira, pelo
menos nos tornou em pessoas melhores e fez o mundo um lugar melhor.
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Um filósofo
que gosto disse, “A pergunta mais importante para a humanidade é se há um Deus
ou não. Pois se houver um Deus, então há uma maneira certa de viver a vida”.
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Pascal
disse que a vida é um jogo de apostas. Se você apostar em Cristo, você ganha
sempre. Se apostar no mundo, pode perder. Há muito mais do que razão em jogo.
Não é dinheiro, propriedades nem orgulho que perdemos nessa aposta, mas o próprio
Deus.
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Não perca
seu tempo correndo atrás do vendo, pois, as coisas que se veem são temporais,
mas as que não se veem são eternas, diz a palavra. Entenda que se suas escolhas
não o matarem, o tempo vai, e naquele dia nada, do que você tem ou sabe
importará, apenas quem você é. Não sejamos inúteis existenciais, não machuca
buscar a Deus enquanto ainda há tempo. Faça bem sua contabilidade e decida se
vale a pena trocar a alma por vícios.
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Guilherme Adriano
Comentários
Pessoal,
Mais outro post maravilhoso.
Esse tema é super interessante, mas para quem sente e tem Deus vivo em sua vida a preocupação com salvação e condenação passa a ficar em segundo plano, pois começamos a servir e imitar a Jesus não pela recompensa do pôs-morte, mas sim, por tudo de benefícios que trazemos para nossa vida terrena. Pelo menos é assim que me sinto.
Entendam que não tenho eu a petulância de me considerar digno da salvação, pois esse julgamento não me pertence.
O tema me preocupa quando penso em todos aqueles que me cercam, conhecidos ou não, pois temos dentro de nós a vontade de que ninguém se perca.
Que Jesus esteja cada vez mais presente em nossas vidas.
Tavinho e Cris
Vocês são cristãos? Em outro comentário você postou que pertencia a outra religião.