A mentalidade do povo brasileiro é de espectador e de folia (carnaval, faustão, Sílvio Santos, Gugu, etc.), logo, se se apresenta uma igreja com folia onde o povo é espectador, junta-se os dois maiores vícios psicológicos brasileiros: fazer folia e ser espectador.
Os líderes evangélicos se aproveitam de uma predisposição cultural do povo para manipulá-lo à obediência.
A religiosidade brasileira é de longo, longo tempo supersticiosa: simpatias, benzedeiros, amuletos mágicos, destino e outros elementos de religiões africanas e católica, elementos esses que, nas mãos dos grandes pastores evangélicos, são armas psico-religiosas de manipulação da massa.
Com quem o povo evangélico aprende a ser assim? Com seus líderes, seus ídolos de carne e osso.
Por que isso aconteceu? Por causa das possibilidades que pastores viram de enriquecer e fazer um nome para si através da fácil manipulação das crendices do povo. Rebatizando a crendice popular de doutrina cristã e aliando a ela uns versículos bíblicos e uma retórica emotiva, os pastores chegam onde estão e, de lá, ao invés de ensinarem verdade e virtude, ensinam superstição, preconceito e ganância.
A Teologia da Prosperidade foi uma grande arma que usaram. Um produto teológico norte americano com todas suas características enlatadas deu aos pastores material 'teológico' para trazer o inferno para dentro da cristandade como têm feito por tanto tempo.
Quer culpar alguém? Ligue a TV e culpe os filhos do diabo que fazem seu trabalho lá desevangelizando a nação com estrume teológico norte americano.
Como isso aconteceu? Aconteceu pelo mesmo processo que levou os programas de audiência no Brasil a primeiro lugar em audiência: pão e circo.
Guilherme Adriano
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