"...será que Ele é, será que Ele é?"




Há pouco estive conversando com um colega, sobre vários assuntos em geral, que envolviam espiritualidade e afins. Como sempre acontece em toda conversa, quer seja teológica quer seja alternativa, o nome de um sujeito sempre aparece, “Jesus Cristo”.
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Em geral, todo mundo concorda com duas afirmações sobre a pessoa de Jesus Cristo: Foi um grande homem e um perfeito exemplo! Outros diriam que Ele foi um ótimo professor de moralidade ou um sábio filósofo. Para muitos Jesus faz parte da lista dos “grandes homens que mudaram o mundo”. Mas há um problema muito grande em afirmar estas coisas. Jesus não falou isso de si mesmo.
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Deixe-me explicar!
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Sócrates, Buda, Gandhi, etc, afirmaram muitas coisas; ensinaram muitas doutrinas revolucionárias; passaram-nos ensinamentos inspiradores, tiveram grande impacto na sociedade e influenciaram a maneira dos seres humanos pensarem, mas nenhum deles atestou deidade; nenhum deles afirmou ser o próprio Deus. Jesus sim! “Não poderíamos chamar Jesus de um mero professor de boa conduta, Ele não nos deixou essa opção, nem quis deixá-la” (C.S. Lewis – Cristianismo puro e simples)
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Jesus Cristo se difere dos outros “grandes homens”, “grandes professores” e “profetas”, por que Ele disse ser o próprio Deus! Se Jesus tivesse apenas dito: “Deus é”, Ele estaria concordando com basicamente todos os panteístas e indianos, mas Ele foi além, Ele disse: “Eu sou”, reivindicando para si deidade absoluta, assim, se fazendo único e exclusivo!
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Na verdade, eu acho que a pergunta mais importante para os seres humanos não é se “Deus existe”, mas se “Jesus Cristo era verdadeiramente Deus”. Por que se Ele não foi Deus, então não devemos nada a ninguém, pois “Deus” ainda não se manifestou a todos nós de uma forma clara e óbvia, e portanto não pode nos culpar daquilo que não sabíamos, nem cobrar aquilo que não era óbvio! Mas, se Ele era Deus mesmo, então “se torna indesculpável todo o homem que não o reconhece”, pois Ele, o inalcançável, Eterno e Santo, “se fez carne e habitou entre os homens”, para que todos “até os confins da terra” soubessem do seu testemunho!
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A existência de um Deus eterno só se torna óbvia e clara, se o mesmo intervier no tempo e no espaço, se manifestando na nossa história através de eventos terrenos e historicamente registráveis, assim fazendo a Verdade tangível, de qualquer outra forma, estaremos apenas especulando. Mas: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” – (João 1.14) Deus se manifestou entre nós, nos informou de nosso problema e nos deu a solução. Aleluia!
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Entendem como Jesus não pôde ter sido apenas um mero filósofo, nem um bom professor de boa conduta, muito menos um “grande homem” qualquer? Ele perdoava pecados, aceitava adoração e concedia salvação (coisas que somente Deus pode fazer). Ele dizia ser o próprio Deus encarnado; se dizia Rei e Juiz sobre tudo e todos. Ele disse de si mesmo que era o Messias que morreria para resgate da humanidade. Os seus contemporâneos, amigos e inimigos, todos entenderam isso, pois os fariseus exclamavam: “Blasfêmia” e “rasgavam suas vestes e queriam matá-lo” todas as vezes que Ele dizia estas coisas; os demônios se curvavam e o adoravam, reconhecendo-o como Deus.
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Sobre Jesus há apenas três conclusões lógicas: Ou Jesus era mentiroso (sabia que não era Deus mas mesmo assim o dizia), ou Ele era um lunático (completamente maluco em se achar Deus) ou Ele era Deus mesmo!
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“Quem não está mentindo, nem é louco, logicamente só pode estar dizendo a verdade” – (C.S. Lewis)
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Cada um deve decidir para si mesmo “quem Jesus era”: Um mentiroso, um lunático, ou Deus. Se Jesus foi apenas um filósofo, então concluo que Ele foi o pior, pois estava mentalmente abalado ao reivindicar deidade e falar de absurdos metafísicos (como o seu próprio reino eterno, no qual entraria aquele que cresse nEle como o caminho a verdade e a vida; que Ele mesmo, coroado como Rei, estaria nos esperando com um banquete preparado).
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Se Jesus foi um professor de moralidade, foi o pior, pois mentiu descaradamente, assim violando a sua própria conduta, e mais, levou a sua mentira a diante ensinando-a a seus discípulos e assim trazendo sobre Ele mesmo e todos os seus seguidores os piores tipos de morte!
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Se Jesus foi o próprio Deus, então Ele se torna único e exclusivo, se tornando o único caminho; a única Verdade Absoluta, contendo em si tudo aquilo que nós precisamos para alcançar a salvação.
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Portanto repito, a pergunta mais importante que nós precisamos responder é esta: Quem foi Jesus? Por que não só esta vida terrena, mas a próxima (se houver) dependem inteiramente da identidade do Nazareno Crucificado!
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E então, pergunto novamente: “Quem foi Jesus Cristo?”
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Guilherme Adriano

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Medite no Sl 36.8,9

Nele, Pr Marcello

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A Trindade em ISaías 63

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