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Por que o mesmo produto parece ser tão caro para algumas pessoas e para outras não? Eu acho que 100 reais por uma camisa é dinheiro demais, já você acha que vale a pena! Se o número é o mesmo, como pode ser o valor diferente?

É porque “valor” é um conceito, uma idéia, e por si mesma não passa de um termo, o que varia é a importância que eu dou a esse termo. Por isso que dinheiro não vale nada! Nunca valeu! É papel! Papel não tem valor! Por que eu não consigo comprar um carro com 20 embalagens de bombom? Porque a embalagem de bombom não tem valor algum! Mas dinheiro é papel, e papel também não tem valor! A não ser que eu atribua certa importância a esse pedaço de papel! O dinheiro só vale alguma coisa quando eu passo a dizer que ele é tão importante, que vale o meu sustento e bem estar!

Se você não atribuir valor ao dinheiro, ele não passa de papel! Por que uma criança não vê grandes diferenças entre uma nota de 1 e uma nota de 100? Dê um bolo de dólares a uma criança de 1 ano, ela colocará o dinheiro na boca ou o jogará fora, pois não conseguirá brincar com esse “monte de papel”!
Não passa de um pedaço de papel, cujo conceito tem o poder de compra de número “x”, mas que só passa a ter “valor” quando eu decidir atribuir importância a ele.

Dinheiro não tem poder! Nunca teve! É papel! Se molhar estraga e se queimar desaparece! O que tem poder é a idéia que a palavra “dinheiro” sustenta! O dinheiro não me dá autoridade de mandar na vida de ninguém! Mas a sensação de poder que eu tenho quando possuo dinheiro (agora eu posso) me leva a desprezar e usar os outros para conseguir o que quero!

Mas não desprezo o dinheiro, é importante tê-lo, afinal, sem ele não posso me sustentar, mas dinheiro é dinheiro, e nada mais, deveria ser tão somente um meio com o qual o homem aprendeu a organizar sua troca de bens de consumo. É bom ter dinheiro, ele nos possibilita usufruir de bens, e isso é muito prazeroso. Mas como o homem sem Deus não tem limites, se vicia em tudo que faz e se torna dependente de tudo que tem.

O meio virou um fim!

Não é triste ver a economia dos Estados Unidos quebrada, mas sim ver homens atribuindo mais importância ao papel do que a pessoas! Isso sim é triste!

A moeda não pode perder “importância”, mas o homem pode passar fome! Que incoerência! Quem estabeleceu que uma nota de 100 reais tem esse poder de compras tão elevado, e é tão importante que só um certo tipo de pessoa pode tê-la.

Quando que papel passou a ter mais valor do que o sangue?

Você provavelmente, como eu, trabalha o mês todo, de manhã à noite, alguns de sol a sol, outros de lua à lua, se esforça, quase dá o sangue para conseguir aqueles papeizinhos no final do mês! Mas quem de nós faz tanto esforço por algum outro motivo? Quem teria coragem de trabalhar o mês todo, não por dinheiro, mas pela certeza de ver alguém feliz? Quem tem coragem de trabalhar por pessoas? Eu conheço gente assim, infelizmente, me pego nas minhas próprias palavras, não sei se eu teria essa coragem!

Os homens se esforçam tanto para conseguir um montinho de papel no final do mês que os dá um poder de aquisição de bens de consumo dentro de um valor “x”, mas não se esforçam nada para conhecer a Deus, nem para valorizar o próximo! Como assim? Que loucura é essa gente?

O homem trabalha por papel e não pela vida!

Agora como filho adotivo de Deus, é meu dever valorizar pessoas mais do que papel, portanto, o dinheiro de quem é Igreja, é para servir as pessoas, é para valorizar seres humanos, é para ser usado a favor da vida! Como está escrito no “bom livro”, eu devo desfrutar do resultado do meu trabalho, e aproveitá-lo bem, mas não pecar com ele. Na mente de Cristo, necessidades e pessoas vem antes de prazeres, então gente, desfrutem do seu salário com o Criador, mas, por favor, lembrem-se: com o seu dinheiro, você tem o poder de mudar a vida de alguém, você tem a oportunidade de valorizar uma pessoa e dar a ela condições dignas de vida! Com isso não digo que você deve dar o seu dinheiro para caridade, não! Mas antes, aprenda a pensar no problema do outro, coloque-se como resposta para o que tem necessidade, financeira, emocional, etc...SEJA Igreja! Antes de dar o seu suado “montinho de papel de valor conceitual “x”” para sua denominação reformar o templo, ou comprar um altar novo, vai ver se ninguém da congregação está passando necessidade!

Valorize a vida e não o dinheiro! Dinheiro não vale nada, nunca valeu! Eu sei que o homem também não vale nada, mas vamos aprender com Jesus a amar-nos uns aos outros; vamos aprender a amar gente que não vale nada, e a dar valor a essa gente, porque Jesus valorizou também devemos valorizar!

Os evangélicos têm tantas queixas contras os católicos que ajudam os pobres e fazem caridade para tentar se justificar diante de Deus e merecer a salvação, que acabam se esquecendo que, sim a salvação é por fé, de graça, sem esforço, basta acreditar, mas que fazer caridade e ajudar o pobre não é pecado não! (Até católico valoriza mais a vida do que a maioria dos evangélicos) Caridade não ganha lugar no céu, mas salva uma vida! Em Tiago diz que “a fé sem obras é uma fé morta”! E de fato é mesmo! Se você foi alcançado pela graça de Deus, que bom, agora alcance os outros com graça também! Mostre suas obras perante Deus como resultado de uma fé em Cristo Jesus!

O justo vive por fé, mas mostra sua fé para o mundo através de sua vida, de suas decisões, atitudes, escolhas, palavras E OBRAS! Como você pode se chamar de filho do Deus gracioso, e ser ganancioso? Afinal, filho de peixe, peixinho o é!

Pergunte-se! O que tem mais valor na sua vida? Ao que você atribui maior conceito de importância? O que você faz com a sensação de poder que o seu dinheiro lhe dá? Lembre-se que a palavra “poder” não tem nada a ver com “Mágica”, e sim com “ser capaz”, “eu posso...”, portanto, com dinheiro, você pode muitas coisas, você tem o “poder” de mudar situações! Então valorize o que Jesus valorizou, e ponha o seu “poder” em prática! Mas não faça para depois esfregar suas obras na cara de Deus e dizer – Viu Deus, está aqui, agora me deixa entrar! Aviso, não funcionará! Repito - nada que você faça ou deixe de fazer merecerá a sua salvação! Para ser salvo, basta acreditar, obedecer e seguir! Mas pratique boas obras pelo simples fato de “valorizar” o que tem mais importância para Deus!

Até um coitado de um ateu europeu disse: Não faço o bem para agradar um deus, faço o bem por ele ser o bem!

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Tiro esse momento para fazer uma crítica à teologia da prosperidade! Essa ótima idéia que o diabo teve, está sendo pregada em várias denominações ao redor do mundo, e algumas em Timbó também! Essa praga infernal enche o coração das pessoas com inveja e ganância! Dos púlpitos os pastores* incentivam as ovelhas** a valorizarem mais o montinho de papel do que a vida! Plantam no coração dos fiéis*** um conceito super-valorizado do dinheiro! Cuidado, essa praga pode estar bem perto de você! Jesus nunca ensinou nada nem parecido com a teologia da prosperidade! Essa gente deveria logo “ungir” o Silvio Santos como pastor*, imagine: Há Háem, quem quer dinheiro? Ôee, olha o aviãozinho! Quem quer trazer oferta ao altar, Há Háe...Hi...Hi!

*lobos
**bodes
***filhos de satanás

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Pensem nisso!

Quem dera os cristãos atribuíssem o valor que dão ao dinheiro a pessoas! Como seria mais “Godly” se as igrejas valorizassem as pessoas mais do que valorizam o equipamento de som! Como seria o mundo se os filhos de Deus dessem a cada ser humano a importância que dão a um milhão de reais! Quão maravilhoso seria se a sensação de “poder” que o dinheiro nos dá, fosse usada a favor da vida!

Só mesmo mudando de Reino e sistema econômico para que isso seja possível! Para quem estiver interessado, eu digo: Vem e vê! Eu sei onde é (ou quem é) o caminho que leva a essa governo de justiça, generosidade e bondade que valoriza acima de tudo a vida!

Guilherme