A história é, de certa forma, uma filha que o
diabo vem amamentando com sangue, divertindo com guerras e a quem ensina a arte
da maldade. Essa filha do diabo pode bem ser o anticristo: promete utopia a
custo de vidas e leva a fé à apostasia tirando a esperança de qualquer melhora
enquanto destrói a ilusão de uma época onde a vida era melhor.
Discordo de quem
prega que a história é guiada por Deus para Seus fins, pois biblicamente
falando, isso deixou de acontecer já nas primeiras páginas de Gênesis. Para mim,
Lewis estava certo, moramos em território inimigo. A história, se não for a
própria filha, é pelo menos um filme muito ruim que o diabo dirige.
Entre “Era
uma vez” e “Viveram felizes para sempre” existe muita mentira, intriga e morte. Bom, o Pai contou que “Era uma vez”, o Filho prometeu
um “Viveram felizes para sempre”, mas enquanto isso, é o Espírito que “geme inexprimivelmente”
as maldades desse enredo diabólico que a história humana.
O diabo enganou os homens e ajudou a roubar a
caneta que Deus usava para escrever a história, mas Jesus comprou os direitos
autorais desse livro e prometeu dar um final alternativo a ele! Graças a Deus
que Ele nos deu a borracha, o Espírito, para apagar as maldades que o diabo
ajuda a escrever com a maldade humana!
Sem Jesus, essa história não vale a pena ser lida; esse filme não vale a pena ser assistido.
Guilherme Adriano
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